Enchentes Morumbi - SP
O agravamento progressivo da questão do lixo resulta do crescimento industrial, bem como dos hábitos da sociedade de consumo. Do lixo produzido, a maior parte não é biodegradável, o que explica a grande preocupação, pricipalmente nas grandes aglomerações urbanas, com o escoamento e o acondicionamento (oneoso e perigoso) do refugo poluidor do meio ambiente.
O lixo domético (restos de comida, sofisticadas embalagens, etc.) descartado diariamente pela população varia em quantidade, de acordo com seu potencial de consumo. No Brasil, atualmente, o lixo doméstico é coletado em cerca de 80% dos domicílios, e a maior parte tem como destinação os aterros sanitários
(ou ''lixões''). Se a deposição desse monturo não for realizada dentro das normas técnicas adequadas, podem ocorrer a contaminação dos solos e do lençol freático.
O lixo industrial abrange refugos de toda ordem, dos quais cerca de 10% são produtos químicos tóxicos, como pesticidas, solventes, sais de metais que, despejados em cursos d'água, causam poluição dos mananciais e trazem riscos para a saúde pública. Há ainda os detritos de esgotos - quase sempre escoados para os rios e mares, poluindo gravemente as águas - e o lixo hospitalar, constituído de material infectado, que deveria ser incinerado, mas muitas vezes é misturado aos outros detritos nos ''lixões'', disseminando doenças em meio à população mais pobre, que vive da coleta de alimentos e bens diversos descartados como lixo comum.
Fonte de Pesquisa - livro :
Geografia do brasil e Geral
Povos e Territórios
por Vagner Augusto Da Silva